domingo, 3 de junho de 2012

Recursos energéticos fosseis

Os recursos energéticos fósseis são minérios não-metálicos obtidos do subsolo continental ou oceânico. Os minérios fósseis têm seu uso vinculado à geração de energia, a qual movimenta veículos automotores e máquinas industriais. Esse tipo de minério serve de matéria-prima na fabricação de uma infinidade de produtos. Qualquer país do mundo necessita fundamentalmente de tais recursos, uma vez que são eles que promovem o desenvolvimento industrial, comercial e agropecuário. Os minérios fósseis mais usados pelas sociedades são o petróleo e o carvão.
O petróleo é uma substância viscosa de coloração escura, obtido em jazidas continentais ou oceânicas, geralmente, nesses locais são extraídos também o gás natural e o xisto betuminoso. No mundo, todo dia são retirados da natureza milhões de barris de petróleo. Quando é extraído da jazida, o minério se encontra em sua forma bruta, por isso é transportado até as refinarias, as quais são locais que beneficiam o produto, transformando-o em subprodutos (gasolina, diesel, querosene, além de outros produtos).
Já o carvão mineral, possui uma característica rochosa e tem seu uso difundido na geração de energia, especialmente, na indústria de base (siderúrgica). No passado, séculos XVIII a XIX, esse minério favoreceu o surgimento da indústria, servindo de combustível para mover a máquina têxtil a vapor e a locomotiva. Atualmente, esse minério é de grande valia também para a indústria química como matéria-prima para a fabricação de muitos produtos: corantes, inseticidas, plásticos, medicamentos, dentre outros.

Recursos geologicos


São bens naturais existentes na crosta terrestre e que, face ás suas concentrações num determinado local, podem ser extraídos e utilizados em benefício do Homem.
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.




De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos) e recursos hidrogeológicos. Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.

A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adoção de uma exploração sustentada.


Como a Terra nos fez

BBC: How Earth Made Us (Como A Terra Nos Fez)


Como A Terra Nos Fez é uma série em 5 episódios, apresentada pelo Prof. Iain Stewart. Com esta série pretende mostrar como a geologia, a geografia e o clima influenciaram a humanidade ao longo dos séculos. Iain Stewart conta a história épica de como o planeta moldou a nossa história. Com imagens espetaculares, histórias surpreendentes e narrativa envolvente, a série revela o papel que quatro forças naturais diferentes desempenharam na história da humanidade.


AS PROFUNDEZAS DA TERRA (Deep Earth) - Neste episódio, Iain explora a relação entre as profundezas da Terra e o desenvolvimento da civilização humana, visita uma caverna de cristais no México, desce por um buraco no deserto iraniano e se arrasta por túneis de 700 anos em Israel, a sua exploração mostra que ao longo da história, nossos ancestrais tinham certa atração por falhas geológicas, áreas que ligam a superfície às profundezas do planeta.

Deixamos aqui os links dos videos sobre este episodio:

http://www.youtube.com/watch?v=Wn_wa5Bo6MAhttp://www.youtube.com/watch?v=S7ZOVrjkRIs
http://www.youtube.com/watch?v=SwMN_K_YOcghttp://www.youtube.com/watch?v=6CbftHLnCZo
http://www.youtube.com/watch?v=XJ8cvte1Zuc


 

ÁGUA (Water) - Neste episodio, Iain explora a nossa complexa relação com a água, visita lugares extraordinários na Islândia, Oriente Médio e Índia, onde mostra como o controlo da água foi vital para a existência humana. Ele acompanha o ciclo da água, do qual dependemos, revelando como os habitantes dos sopés do Himalaia construíram uma ponte viva para lidar com as monções e visita o Egito para mostrar o segredo dos faraós. Ao longo da história, o êxito dependeu da nossa habilidade de adaptação e controlo sobre os recursos hídricos.
Seguem-se os links do segundo episodio:


VENTO (Wind) - Iain veleja num dos barcos mais rápidos do mundo para explorar a história de nossa relação turbulenta com o vento, viaja para lugares exóticos como o Saara, a costa da África Ocidental e o Pacífico Sul. Iain descobre como as pessoas exploram o poder do vento há milhares de anos, uma força que à primeira vista, parece caótica. Porem os padrões que residem no interior da atmosfera moldaram o destino de continentes, e estão no centro de alguns dos momentos mais decisivos da história humana.
Terceiro episodio:



 
FOGO (Fire) - Iain explora a relação do homem com o fogo. Começa num extraordinário encontro com essa assustadora força da natureza, caminhando no meio do fogo. O fogo por muito tempo foi nossa principal fonte de energia e como isso desempenhou papel crucial na Revolução Industrial Inglesa, enquanto conteve o desenvolvimento da China. Ao longo do caminho, ele mergulha num lago misterioso no Oregon, escala uma geleira de sal, arrasta-se por uma caverna extraordinária no Irã e toma um banho terapêutico em petróleo bruto.
Quarto episodio:


 

O PLANETA HUMANO  (Human Planet)- Iain explora a força recentemente estabelecida, o homem. É fácil pensar no impacto humano sobre o planeta como negativo, mas Iain descobre que isso nem sempre é verdade.

Quinto e ultimo episodio da serie:

http://www.youtube.com/watch?v=Cv5_-xkQ1xU

 

Reflexao:

Com esta serie, ficamos a conhercer as forças que dominam o nosso planeta, ficamos a conhecer como as civilizaçoes antigas "domaram" forças como fogo, agua e vento, e como actualmente o Homem intrevem tambem como uma força deste planeta, como este decomentario ficamos a saber COMO A TERRA NOS FEZ!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Energia Geotérmica

Tá um calor que até aptece falar em Geotermia... :) (não ler quando estiver frio)
A energia geotérmica resulta do calor interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioactividade natural das rochas e à elevação do manto, pode ser aproveitado para a produção de energia. Esta energia pode ser recuperada directamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injecção de água em maciços rochosos profundos.

O magma a vermelho aquece as rochas que o rodeiam, dando à região um potencial Geotérmico.

Existem dois tipos de geotermia: 
  • de baixa temperatura (baixa entalpia) - se a temperatura do fluido é inferior a 150 oC;
  • de alta temperatura (alta entalpia) - se a temperatura do fluido é superior a 150 oC.
A ocorrência da geotermia de baixa temperatura está relacionada com a existência de acidentes tectónicos, como, por exemplo, falhas. Encontra-se associada a águas termais, ou seja, águas de origem subterrânea com uma temperatura superior em, pelo menos, 4 ºC do que a temperatura média do ar de uma região. Em Portugal, as águas termais nunca excedem os 80 ºC e as suas temperaturas mais comuns variam entre os 20 e os 40 ºC. O aproveitamento da geotermia de baixa temperatura é feito em estâncias termais, quer para utilizações terapêuticas quer para aquecimento de piscinas e águas de hotéis. Pode, ainda, ser aplicada na agricultura, na piscicultura e em alguns processos industriais. Em Portugal existem em funcionamento alguns destes aproveitamentos, nomeadamente em Chaves, S. Pedro do Sul e Lisboa, em projectos dinamizados pelos municípios e entidades hospitalares.


Nos Açores é muito frequente a cosedura da comida em "fornos" semelhantes a este.




A geotermia de alta temperatura poderá ser utilizada para a produção de electricidade e posterior aproveitamento térmico. Nos Açores, na ilha de S. Miguel, existe uma central geotérmica de alta temperatura de produção de energia eléctrica. Esta central terá uma capacidade instalada de 12 mil KW, estando já instalados e em exploração cerca de 5 mil KW. O aproveitamento da energia geotérmica de alta temperatura representa cerca de 50 a 60% da electricidade consumida na ilha de S. Miguel.
A água em vapor ascende por tubos à supercie, esta que vai fazer com que as turbinas rodem e produzam energia eléctrica, a partir do gerador. Depois de fria a água é injetada novamente na crusta para ser reutilizada.




Vantagens:
Os impactes ambientais associados a este recurso energético são moderados. Ao nível da utilização e alteração dos solos o impacte é também muito reduzido. Em zonas de elevado potencial geotérmico, a eficiência energética é elevada e a exploração dos recursos geotérmicos tem custos reduzidos.
Desvantagens:
Existem poucos locais com potencial geotérmico e este é um recurso energético que se esgota rapidamente quando usado exaustivamente. Da utilização da energia geotérmica resulta poluição: alguma poluição atmosférica, como a emissão de CO2, embora seja mais baixa em comparação com os combustíveis fósseis; poluição sonora e cheiros desagradáveis. O aproveitamento da energia geotérmica apresenta inconvenientes, pois certos elementos nocivos, como o enxofre, podem vir até à superfície, para além do facto dos terrenos poderem sofrer uma certa subsidência (movimento de descida). Para além disto, os custos de instalação e segurança de infra-estruturas para aproveitamento da energia geotérmica são elevados.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mármores do Palácio de Mafra (Extracção da pedreira de Pêro Pinheiro)

A vila de Pêro Pinheiro está associada às indústrias de mármore há mais de dois séculos. As pedreiras de Pêro Pinheiro localizam-se no concelho de Sintra e foi destas que foram extraídos os mármores utilizados na  construção do Palácio Nacional de Mafra.
Palácio Nacional de Mafra

O mármore utilizado na construção da basílica do Palácio está representado na figura seguinte:

As explorações de Rocha Ornamental estendam-se desde a Fervença até à vila dos Negrais. A actividade extractiva está fisicamente condicionada pela ocupação da superfície.Como actividade extractiva (mineira)associa-lhe o impacto ambiental negativo da extracção, dos materiais não aproveitados (rejeitados) e das antigas explorações que se tornam em reservatórios de água. A quantidade de Rocha Ornamental produzida  em Pêro Pinheiro é hoje muito superior  ao passado.






Pedreira de Amarelo Negrais
Reflexão:
Foi interessante publicar este artigo porque a nossa turma foi há pouco tempo visitar o Covento e gostámos de saber a pedreira de onde foram extraídos os mármores para a sua construção. Verificámos que as pedreiras de Pêro Pinheiro situadas no concelho de Sintra foram as pedreiras de onde foram extraídos estes mármores.

Litio em Portugal

Boas.... ;) Hoje vamos falar sobre um dos recursos mais rentáveis existentes em Portugal.


Portugal tem petróleo e gás natural, mas não em quantidades consideráveis para ser explorado. Mas tem lítio no subsolo. Um pouco por todo o lado, cresce a procura do mais leve metal existente na Terra, cuja densidade é apenas metade da água. É com lítio que se fabricam as baterias dos computadores portáteis, telemóveis, leitores de mp3, câmaras digitais, relógios e, dentro de algum tempo, dos carros eléctricos. 
Bateria de Lítio


Aqui em Portugal o lítio extrai-se a partir de certos tipos de rochas, vem agregado a outros metais, existindo dúvidas sobre a viabilidade financeira da sua separação e posterior utilização para o fabrico de baterias. A Nissan, a primeira marca a apostar na construção em massa dos novos veículos, vai instalar uma fábrica de baterias de lítio em território nacional. Mas, apesar de sermos os maiores produtores europeus desse metal, a construtora terá de adquirir a matéria-prima nos mercados internacionais.






Os novos usos do lítio estão a fazer com que as empresas comecem a olhar para esta matéria-prima "de forma mais sustentada", diz o subdirector-geral da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE), Carlos Caxaria. Mas, durante mais algum tempo, os destinatários da produção serão os fabricantes de vidro e cerâmica.
"Para o fabrico de baterias será necessário lítio na forma de carbonato, que não é o nosso tipo de produção", explica aquele técnico, acrescentando que essa transformação "poderá ser demasiado dispendiosa e grande consumidora de energia". "Tenho dúvidas quanto à sua futura utilização nas baterias de automóveis", conclui.
Posição do Litio na Tabela Periódica
Concluindo, temos a capacidade de explorar e exportar grandes quantidades de Lítio no nosso país, mas temos de estudar a melhor maneira para o aplicar....Os especialistas frisam que o lítio é um metal raro e que, com a esperada massificação das viaturas eléctricas, será necessário procurar alternativas. As expectativas de fortuna fácil, por parte dos produtores, podem, afinal, não se concretizar.

sábado, 28 de abril de 2012

Mina de Mua

Boas blogueiros! Desta vez vamos falar sobre a Mina de Mua que faz parte das minas de ferro de Moncorvo.
O arranque da exploração mineira será feito através de lavra a céu aberto e posterior beneficiação para produção de concentrados de Fe a partir do minério da jazida da Mua, com reservas medidas e indicadas de 120 Mtons.
A MTI, empresa constituída por capitais nacionais e estrangeiros, que conta entre os seus accionistas com empresários e quadros técnicos de elevado valor e com uma vasta experiência mineira, pretende otimizar a produção de ferro instalando um sector de desenvolvimento e inovação em Moncorvo, e também com o aprofundamento dos conhecimentos sobre as jazidas de minério de ferro e com um  projecto sempre balizado com as mais avançadas tecnologias utilizadas na indústria internacional esta otimização de produção poderá ser alcançada.
Gráfico da produção da mina de Mua

Como vemos no gráfico veificamos que a produçãao vai aumentando de ano para ano passando de 1Mton de produção no segundo ano de exploração até 16 Mton no sexto ano de produção.

No que diz respeito à logistica do terreno temos em conta os seguintes aspetos:
  • Correia transportadora desde a mina até à unidade de beneficiação;
  • Abastecimento de água disponível a menos de 1 km. Barragem de rejeitados a cerca de 1 km;
  • Transporte de concentrado de Fe até aos cais de carga, ferroviário e fluvial, no Pocinho, a 16 Km de distância da Mina;
  • Novo cais de carga para barcaças de 2.500 toneladas a ser construído no rio Douro, junto ao Pocinho;
  • O transporte do concentrado de Fe, para os portos de Aveiro e Leixões, será feito, numa primeira fase, por via ferroviária ou por via fluvial;
  • A MTI está a desenvolver um projecto de construção de um mineroducto, entre a mina e o porto de Aveiro, que permitirá uma elevada capacidade de escoamento e uma redução de custo de transporte de 8:1.
Todos estes factores são determinantes para uma maior facilidade e eficácia no transporte dos recursos, e na exploração da mina.

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Árvore Genealógica da Humanidade"- Projecto Demográfico

Numa aula de Geologia visualizámos um documentário da National Geographic acerca das origens da humanidade. Um grupo de cientistas realizou um estudo no qual analisavam o ADN presente nas células epiteliais de diversas pessoas de várias nacionalidades e culturas numa das ruas mais movimentadas de New York. Depois de analisados os resultados faz-se a distribuição geográfica dos possíveis antepassados dessas pessoas. Algumas pessoas ficaram impressionadas com os resultados pois constataram que estes eram contraditórios aos seus palpites de quais seriam os seus antepassados. Este estudo permitiu a conclusão aos cientistas de que a África terá sido o berço de Humanidade.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Árvore Geneológica- Evolução da Espécie Humana

Ola a todos! :-)


Após pesquisa em diversos sites e livros, chegamos a esta complexa árvore!


Este artigo é fonte da ligação de várias árvores que encontramos, mas que não estávamos totalmente de acordo com elas. Assim,  fizemos algumas separações como o Homo Rudolfensis e o Homo Habilis, que apesar de serem de épocas bastante próximas, foram localizados em zonas diferentes, entre outros.
Chegamos também à conclusão de que os diferentes hominideos se dividem em três subclasses: os Homini, os Australopithecus e os Homo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

O menino do Lapedo


Menino do Lapedo foi a denominação dada ao fóssil de uma criança encontrado em 1998 no Abrigo do Lagar Velho do Vale do Lapedo, na cidade portuguesa de Leiria.






O menino do Lapedo foi descoberto em 28 de Novembro de 1998. Nesse dia realizou-se uma expedição ao Abrigo do Lagar Velho, para estudar algumas pinturas rupestres descobertas anteriormente.
A reconstituição da época demonstra que o lugar do enterramento correspondia a um cone de acumulação de sedimentos, rodeado pela ribeira do Sirol e uma possível exsurgência na parede calcária. 





O esqueleto mede cerca de 90 centímetros. Desconhece-se o sexo do esqueleto (apesar de ser chamado "menino"). O esqueleto no entanto não estava totalmente intacto: a mão, o antebraço e o pé esquerdos tinham sido deslocados, ou por um animal a escavar na toca ou no acto da descoberta; o crânio, o ombro e o braço direitos foram esmagados durante o processo de terraplanagem do local. A caixa torácica, a coluna vertebral, a cintura pélvica, as pernas, o braço esquerdo e o pé direito, no entanto, estavam intactos e na posição original.




Este achado arqueológico é importante pelo facto do fóssil ter pertencido a uma criança que teria nascido do cruzamento de um Homo neanderthalensis com um Homo sapiens, o que revelaria que espécies diferentes de humanóides poderiam cruzar entre si e gerar descendentes. Com o menino do Lapedo podemos também sugerir que o Neandertal desapareceu não por extinção mas sim por interacção entre eles e os cro-magnons e uma absorção do mesmo.








Curiosidades:


É possível ver uma réplica do esqueleto no Centro de Interpretação do Lagar Velho, e uma reconstrução do rosto do menino, feita pelo antropólogo norte-americano Brian Pierson. Está prevista a construção de um museu de arqueologia no Convento de Santo Agostinho, na cidade de Leiria, que albergará o esqueleto original.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Tipos de glaciares


Hoje, com esta publicação, nós queremos dar-vos a conhecer os diferentes tipos de glaciares, sendo eles os Calotes polares e os Glaciares de montanha, os glaciares de montanha ainda podem ser divididos em Glaciares de vale e glaciares de circo.

Calotes Polares




Calotes polares, são grandes massas de gelo que cobrem permanentemente, e quase por completo, o relevo sobre o qual se depositaram.






Glaciares de Montanha



Glaciares de montanha, são também grandes massas de gelo porém não cobrem por completo a topografia da região onde se encontram, estando por vezes limitados por paredes rochosas escarpadas.







Glaciares de Montanha: Glaciares de vale e Glaciares de circo

Glaciares de vale


Glaciar de vale, é caracterizado por uma depressão em forma de "U", rodeada por vertentes muito abruptas, que constituem áreas de acumulação de neve e cuja extensão pode atinguir dezenas de quilómetros.




Glaciares de circo



Glaciares de circo, ocupam apenas uma depressão semiesférica, sendo frequentemente o resultado do recuo de um glaciar de vale, ficando o gelo confinado ao circo situado na zona de cabeceira.




Reflexão:
Atualmente, e com o aquecimento global, todas estas paisagens magníficas estão a desaparecer de forma muito acelerada, por exemplo na Gronelândia, em 2001 o glaciar entrou em "recuo rápido", e em 2005 já tinha recuado um total de 7.5 km, acelerando de 21,33 m/dia para 33.5 m/dia durante esse período, isto, leva-nos a refletir sobre esta aceleração causada pelo Homem e que pode levar os glaciares como sendo por vezes a "chave do passado" a desaparecer definitivamente... 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Gronelândia


A Gronelândia é uma região autónoma dinamarquesa que ocupa a ilha com o mesmo nome e situa-se na costa noroeste da América do Norte. Trata-se da maior ilha do mundo, possuindo mais de 44 mil quilómetros de linha de costa, e onde a densidade populacional é reduzida, e concentrada em pequenos povoados junto à costa. Nesta parte do mundo, a vegetação é habitualmente dispersa, havendo uma escassa área de floresta no município de Nanortalik, no extremo sul, perto do Cabo Farewell.

O clima tem características árticas e subárticas, com Verões frescos e Invernos extremamente frios. A costa é composta, na sua maioria, por rochas e falésias, sendo o ponto de menor altitude o nível do mar e o mais alto o Gunnbjorn, com 3700 metros.
O interior desta ilha encontra-se coberto por densas camadas de gelo, que em alguns locais podem chegar a dois ou três mil metros de espessura, o que torna a fixação humana naturalmente impraticável. As horas de sol no decurso do Inverno são mortas levando seus habitantes a construírem casas com cores fortes e alegres para contrabalançar com o tempo sempre cinzento e carregado.


Com estas circunstâncias climáticas, a agricultura torna-se muito difícil,fazendo com que a criação de gado se afigura como uma boa opção, assim sendo, as ovelhas (aminal mais criado neste local) são, juntamente com a pesca, um elemento importante da atividade económica da Gronelândia.



Reflexão: 
Ao realizramos esta publicação, ficamos a conhecer de uma forma sucinta a constituição esta ilha colossal, um local por explorar onde podem existir formas de vida, animais e plantas ainda desconhecidas ao Homem, Homem esse que se conseguiu adaptar ás caracteristicas climáticas da Gronelândia, onde o clima tem características árticas e subárticas, com Verões frescos e Invernos extremamente frios. Para isso, e para ser bem sucedido o Homem fez construções e criação de animais como as que vemos nas figuras ao lado...



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Maior lago subterrâneo da Antártida

Russos pensam ter descoberto o maior lago subterrâneo da Antártida conhecido por lago subglacial Vostok.
Em baixo vou apresentar uma notícia sobre este lago que saiu no site: http://oglobo.globo.com/ciencia/russos-chegam-ao-maior-lago-subterraneo-da-antartica-3892176, em Janeiro de 2009.


Actualmente...


Valery lukin, um cientista russo, destacou que "os equipamentos usados para perfurar o gelo que cobria o lago e desenhados com esse único fim pelo Instituto de Engenharia de Minas de São Petersburgo foram um sucesso, por isso essa tecnologia poderia ser utilizada agora para explorar outros planetas".
"O lago da vida", como foi batizado pela comunidade científica, e que tem cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 quilômetros de largura e quase mil metros de profundidade em algumas regiões, pode ter a água mais pura do planeta, espécies desconhecidas ou muito antigas".
Vostok será um "polígono promissor" para estudar as zonas polares de Marte e o satélite de Júpiter, o Europa, que abriga uma camada de gelo e, possivelmente, água. "E se houver água, significa que também pode haver vida", disse, citado pelas agências russas.


Reflexão:


Em conclusão, é-nos possível dizer que este "lago da vida" nos poderá trazer novidades acerca de várias espécies, e, também desvendar outros mistérios existentes tanto na "Terra", como em Marte a temperaturas baixíssimas. Caso exista vida neste lago, é possível a existência de vida nos lagos gelados de Marte.

Carta Topográfica

Boas maiores! Hoje vamos mostrar-vos o nosso trabalho da última semana que se resumiu no desenho de 3 cartas topográficas utilizando o programa Inkscape. Cada um dos 4 elementos do grupo desenhou uma carta que vamos apresentar em baixo:

1ªCarta- Zona de Ensemil

A carta acima apresentada é a carta original a partir da qual traçámos a nossa carta topográfica na qual estão apresentadas apenas as curvas de nível, linhas de água e pontos cotados que a carta original apresenta. O resultado foi este:
Reflexão:
A elaboração desta carta não foi a mais difícil no entanto requer sempre algum trabalho pois temos de traçar  as curvas de nível, linhas de água e pontos cotados um de cada vez.

2ªCarta-Zona de Passo
A partir da carta acima desenhamos a seguinte carta também utilizando o Inkscape:
Reflexão:
Basta olhar para esta carta para perceber que foi mais trabalhosa e que levou mais tempo a desenhar devido à maior quantidade de curvas de nível e linhas de água que foi necessário traçar.


3ªCarta - Zona de Paredes


Este é outro exemplo de uma carta topográfica, da qual vamos traçar uma nova carta utilizando o já vosso conhecido Inkscape:


Reflexão:
Ao vermos esta carta apercebemo-nos que foi também de dificil elaboração, não pelas Curvas de nivél mas sim devido á grande quantidade linhas de água que foi necessário traçar.


Além do nosso grupo, também os restantes elementos da nossa turma (12ºH), realizaram cartas semelhantes a estas! Caso queiram ver as cartas dos restantes elementos, deixamo-vos aqui os sites dos blogues: 
www.geocalhaus.blogspot.com;
www.geonaturezas.blogspot.com;
www.geodescobertas.blogspot.com.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Recursos Hidricos em Fafe

Olá a todos! Para esta publicação pensamos em falar da nossa cidade mais propriamente dos nossos recursos hídricos. A cidade de Fafe é atravessada por vários rios afluentes de rios principais. Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia.
Figura 1
Figura 2
Nestas figuras é possível ver o maior recurso hídrico de Fafe, a barragem de Queimadela. Esta barragem é alvo de vários tipos de práticas desportivas tais como canoagem, natação fluvial, rappel, orientação, entre outros. Turisticamente é um dos pontos de maior interesse da nossa pequena cidade devido à sua beleza natural tal como é percetível no vídeo a seguir:



Central Hidroeléctrica de Santa Rita


A Central Hidroeléctrica de Santa Rita foi erguida na margem esquerda do Rio Vizela, na freguesia de Fornelos, concelho de Fafe.
As primeiras centrais hidroeléctricas em Portugal datam de finais do séc. XIX, inícios do séc. XX. Tinham uma dimensão local e destinavam-se a servir a iluminação pública de uma povoação ou a força motriz de uma fábrica.


Tudo isto só é possível através da força da água, neste caso do rio Vizela. Atualmente esta central já não se encontra em funcionamento, tendo sido restaurada e transformada num museu.
Alguns metros acima da central, o rio é utilizado para canoagem profissional, tal como na barragem.



Figura 3- Local onde é possível impedir a circulação da água, para sua acumulação.


Figura 4- Canal por onde a água é encaminhada.

Reflexão:
Gostámos de elaborar este trabalho porque não foi um trabalho monótono ao contrário de muitos outros o que permitiu que nos divertíssemos enquanto o realizávamos. Tiramos proveito deste trabalho na medida em que ficámos a conhecer mais pontos geográficos e de interesse geológico em Fafe. 
É sempre um prazer partilhar as nossas experiências convosco. 

Bibliografia: